Solidariedade

Paciente do HU-Furg é removida em helicóptero

Mesmo diante das dificuldades causadas pela enchente, atendimento à pequena paciente foi garantido

Foto: Divulgação - HU-Furg - Ana Clara Oliveira da Silva, cinco anos, precisa de procedimento neurológico

A enchente que atinge o Rio Grande do Sul trouxe dificuldades para muitas pessoas, inclusive para a pequena Ana Clara Oliveira da Silva, de cinco anos, paciente do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ela precisa de um procedimento neurológico por vídeo disponível no Hospital Santo Antônio, em Porto Alegre, mas as condições climáticas e as rodovias bloqueadas dificultaram a remoção. A distância entre os dois hospitais é de, aproximadamente, 320 quilômetros.

A remoção de Ana Clara ocorreu às 14h55min da quinta-feira (9), e foi realizada no helicóptero do Exército Brasileiro, devido ao bloqueio das rodovias de acesso a Porto Alegre. A equipe assistencial do HU-Furg acompanhou a criança até o ponto de embarque e confirmou que ela estava lúcida, não necessitava de uso de medicamentos durante o transporte e em condições de ser transferida. Segundo o chefe da Unidade de Regulação Assistencial e Gestão da Informação Assistencial (Uragia), Matheus Souza Silva, “a situação climática e as restrições de acesso terrestre dificultaram a remoção, mas, finalmente, conseguimos autorização para decolagem. O trabalho em equipe das instituições envolvidas foi fundamental para garantir o atendimento necessário para a paciente. A criança chegou ao outro hospital em condições estáveis”.

A mãe de Ana Clara, Cleide Dias de Oliveira, emocionada, explicou que a criança apresentou dores de cabeça e, como enfermeira, identificou que algo estava errado. Após ser encaminhada ao HU-Furg, foi constatado que ela precisava de uma cirurgia neurológica. A família aguardava ansiosamente por uma melhora nas condições climáticas para que a remoção pudesse ser realizada. Nos últimos dias choveu e ventou muito forte na região.

Segundo Matheus, o deslocamento aéreo foi intermediado pelo Núcleo de Regulação Interna (NIR) do HU-Furg e pela Secretaria de Município da Saúde de Rio Grande, com apoio da Regulação Estadual, Serviço Móvel de Urgência (SMU) e Secretaria de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança (SMMAS) de Rio Grande. No helicóptero, mãe e filha seguiram para Porto Alegre, enquanto o pai tentará fazer um trajeto alternativo, atravessando a Lagoa dos Patos por balsa e seguindo pela BR-101, e ficará junto aos familiares em área segura na capital gaúcha.

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